quinta-feira, 26 de abril de 2012

O poeta é um bipolar

Quando te vejo, me torno poeta.
Quando poeta, me torno e te vejo.

Quando me torno, quem sou não sei,
sei que te vi e o inverso de mim me tornei.

Quando poeta me torno, poeta antes já era,
mas um te ama e o outro odeia.

Confesso, não saber dizer se verdadeiramente amo e ao ver odeio,
ou se em verdade odeio, mas ao ver te me preencho de sublime amor.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Escritores solitários e devaneios.

Hoje sonhei que era seu cavaleiro branco do cavalo negro, que te resgatava da primeira janela da torre branca. A torre era guardada por um dinossauro que espreitava próximo a janela, como que velasse seu sono. Despertarias com meu beijo, seu único vicio.

Mas ao final o cavaleiro branco sobre o cavalo negro nada mais eram que o meu eu ideal movido por meus desejos mais ocultos. A alva torre era um sobrado em um pacato bairro residencial universitário. O dinossauro era de pelúcia. E você donzela já tinha um príncipe de um reino distante, que chegou na frente e lhe coroou rainha da beleza.